EXIGIMOS RESPEITO AOS TAES DA UFRRJ QUE NÃO APOIARAM A CHAPA VENCEDORA.

Postado: 14/12/2020

Durante as Eleições para Reitoria na UFRRJ tivemos manifestações plena de democracia, em que técnico-administrativos de maneira corajosa e conscientes de seu papel transformador, se posicionaram e expressaram livremente sua opção de voto, parabenizamos a todas e todos!
 
A escolha da comunidade foi a Chapa 2, logo após o resultado vieram os questionamentos: os técnico- administrativos que declararam votos contrários a esta Chapa, precisarão se preocupar com retaliação? Com perseguição política?
 
Vivemos em um país que o Governo desrespeita a democracia e impõe um grande retrocesso a conquista do direito de expressão. E na Rural, teremos que nos preocupar com isso também?
 
Queríamos acreditar que não, afinal a chapa eleita fez durante toda a campanha um discurso em defesa da democracia, mas nem mesmo a Nova Gestão tomou posse e a Direção do SINTUR-RJ já recebeu algumas informações de TAES preocupados com o rumo de sua vida funcional, pós eleições, por não terem apoiado a chapa vencedora.
 
Nos informaram que há setor onde todos que não apoiaram a chapa vencedora já perderam os Cargos, sendo substituídos pelos apoiadores, com uma justificativa de necessidade de reformulação. Em dezembro? Em plena Pandemia? Isso não seria perseguição política?
 
Estes mesmos Gestores estão ameaçando abrir PAD contra qualquer um que reclamar, tomamos conhecimento que o PAD teria como justificativa: "insubordinação."
 
Memorandos estão sendo emitidos solicitando a saída de TAES(que coincidentemente não apoiaram a chapa vencedora).
 
Será que a política fascista de Bolsonaro, de perseguição aos servidores, que discordam da sua forma de governar, está sendo aplicada aos servidores da UFRRJ?
 
Será mesmo necessária toda essa reformulação no setor, retirando todos os Coordenadores antes mesmo da Posse da Nova Gestão? Ou será que essa ação visa impor medo com uma forma autoritária de administrar?
 
Segundo informações, estes Diretores afirmam que tais atitudes foram acordadas com o Reitor para aceitarem o cargo na chapa, ou seja, o Reitor teria se comprometido a ignorar a perseguição política, dando carta branca para que o assédio moral ocorra. Será?
 
Estamos encaminhando, como sempre fizemos, ofício para o Reitor Ricardo Luiz Louro Berbara para que caso essas informações sejam verdadeiras, haja conforme seu discurso, respeite a democracia e garanta que nenhum TAE dessa universidade seja punido por ter exercido o direito democrático de  expressar com liberdade sua opinião  durante o processo eleitoral para Reitor.
 
Precisaremos de muita unidade para defender a universidade, nossos empregos, direitos e os serviços públicos, cabendo ao Reitor assumir o compromisso junto a todas e todos os Gestores, de não retaliação a esses TAES.
 
 Aguardamos um posicionamento. 
 
Direção Colegiada SINTUR-RJ

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