ESSENCIAL É FAZER GREVE

Postado: 13/03/2024

A greve se fortalece em todo o país e no caso da Universidade Rural não é diferente. 
Isso significa que faremos falta, nosso fazer adquire uma importância que fora da greve não é reconhecida.
Os TAEs, que tanto lutam por valorização, provam na prática o seu valor na luta por reestruturação da carreira.
 
MAS E OS SERVIÇOS ESSENCIAIS? E OS SERVIÇOS IMPRESCINDÍVEIS?
 
"Adicionalmente, cumpre esclarecer que mediante o diálogo entre a Reitoria e o Comando de Greve serão avaliadas as ações consideradas imprescindíveis para o funcionamento da Universidade em consonância com o princípio da continuidade dos serviços públicos. Tais ações serão executadas em caráter excepcional mediante o estabelecimento de acordo entre as partes envolvidas para a execução de serviços que não poderão ser completamente paralisados." (Memorando Circular N° 12/2024-UFRRJ, de 08/03/2024)
 
Na reunião realizada ontem no nosso primeiro dia de greve, 11/03/2024, com o Reitor Roberto Rodrigues e a Pró Reitora de Gestão de Pessoas Miliane Moreira, foram apresentadas ao Comando de Greve várias atividades consideradas pelos Gestores da UFRRJ como sendo imprescindíveis. 
É importante destacar que esta reunião ocorre às segundas-feiras e que a gestão avaliou o que considera imprescindível sem a participação do Comando de Greve e sem os trabalhadores envolvidos. É o que eles entendem, mas eles não dirigem a greve.
 
MEU CHEFE DISSE QUE O SERVIÇO QUE PRESTO É ESSENCIAL E/OU IMPRESCINDÍVEL, O QUE FAÇO?
 
Faz greve!
O Comando de Greve irá procurar os trabalhadores, conversaremos e  iremos para a Reitoria e, só depois destas ações é que será definido como ocorrerá o funcionamento destes setores. 
 
E a ocorrência de greve? E os benefícios? E o auxílio transporte? E os Anistiados? Está mantido mesmo que não terá corte de ponto?
 
Estes foram os questionamentos surgidos na assembleia que levamos para esta primeira mesa do Comando de Greve com a Reitoria.
Sim, está garantido que não haverá nenhum corte de ponto e isto foi reafirmado pelo Reitor Roberto Rodrigues.
Em relação aos auxílios, a única questão é sobre o auxílio transporte. A Pró-Reitora de Gestão de Pessoas, Miliane, pediu um tempo para nos responder, pois não tinha naquele momento a resposta em relação a como operacionalizar isso no sistema. Explicamos que os grevistas precisam vir para as atividades na UFRRJ. A Pró-reitora afirmou que não há interesse da Administração de impedir estas ações presenciais e que nos retornaria após avaliação junto à COCAD.
Quanto aos trabalhadores Anistiados, explicamos que temos muitos executando as nossas tarefas e que ficarão sobrecarregados com nossa greve, o que não será justo, mesmo entendendo que a greve é dos TAEs. O Reitor Roberto Rodrigues propôs discutirmos isto caso a caso, pois são realidades diferentes em cada setor. Concordamos e solicitamos que os trabalhadores Anistiados procurem o Comando de Greve e, assim, iremos conversar.
 
A próxima reunião com o Reitor Roberto Rodrigues e a Pró- Reitora Miliane Moreira acontecerá no dia 18/03 (segunda-feira). Mas para qualquer situação que exija ação imediata, estamos abertos ao diálogo.
 
 Façam greve!
 Sem medo!
 
Comando Local de Greve

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