CONSU

Postado: 27/01/2022

Prezados,

Como representantes eleitos da categoria de Técnico-Administrativos da UFRRJ perante o Conselho Superior da UFRRJ - CONSU, diante dos assuntos discutidos em toda a UFRRJ e em especial às falas, acordos e solicitações das últimas reuniões deste Conselho, solicitamos que sejam relatados na próxima reunião os esclarecimentos já solicitados por esses conselheiros com relação a ações adotadas para o retorno presencial da Comunidade Universitária nos Campi da UFRRJ.

Entendemos que diversos serviços voltarão a ser prestados pela instituição sem que se tenha estabelecido e/ou publicizado a forma dessa prestação e cuidados necessários para sua efetivação. Isso posto, entendemos que determinados assuntos não devam ser tão minudenciados perante ao Conselho Universitário, porém nenhuma resposta às indagações foram encaminhadas.

Nas últimas discussões essa representação solicitou uma lista dos serviços que estariam à disposição da comunidade nos Campi da UFRRJ, com suas prerrogativas e estratégias de enfrentamento da pandemia. Citamos, como primeiro exemplo, o transporte de passageiros em massa, comumente disponibilizados aos alunos nos horários de entrada e saída e ainda de deslocamento interno entre aulas. A situação desse serviço é preocupante uma vez que a quantidade de veículos disponibilizada é inferior às demandas tratadas, como no caso da linha Centro de Seropédica - UFRRJ, historicamente superlotada.

Outra necessidade a ser atendida nessa transição perpassa pelos serviços básicos de atendimento nas diversas unidades. Isso é posto uma vez que a UFRRJ não divulgou e nem apresentou exemplos de estratégias e protocolos específicos de higienização de locais e utensílios de forma a atender os protocolos recomendados. Mais uma vez ressaltamos que entendemos que são ações administrativas, das quais não temos ingerência, mas também repetimos que informar a comunidade é fundamental e não houve resposta nem divulgação de métodos e essas informações tão relevantes.

Destacamos, também, a falta de informações, identificações e divulgações (via informes, publicações, cartazes, etc) dos protocolos definidos pela UFRRJ nos espaços dos Campi. Essa ausência "obrigará" colaboradores da UFRRJ a impasses junto aos usuários que se recusarem a respeitar esses protocolos. Nesse caso os agentes da UFRRJ serão obrigados a insistir para que a comunidade utilize máscaras, higienize as mãos e principalmente se torna quase inviável uma aferição de temperaturas nas entradas de prédios. Observamos, com isso, que a pouca comunicação e publicização bem localizada desses protocolos na comunidade inviabiliza as obrigatoriedades de tais ações, de forma a se tornarem pouco eficientes.

Fica claro, portanto, que inúmeras são as ações necessárias e muitas as preocupações para que tudo possa acontecer da melhor forma possível, porém as decisões institucionais são tomadas de forma que por vezes não se pense na operacionalidade, trazendo dúvidas e dificuldades para seus executores, em boa parte os Técnicos Administrativos.

Finalmente, como representamos uma categoria que atualmente tem minoria de votos e voz em todos os Conselhos formados, a presente solicitação visa mitigar que algumas solicitações realizadas pelos Técnicos se percam ou sejam pouco difundidas. Portanto, solicitarmos um posicionamento, junto a próxima reunião do Conselho Universitário, se mostra uma obrigação dessa representação frente toda a categoria e aos seus interesses.

Em resumo solicitamos, então, que seja informado:

a) os serviços que serão prestados no retorno e quais serão as medidas para adequação a situação pandêmica atual;

b) estabelecimento de ações que visem a construção e divulgação de protocolos de limpeza visando a higienização dos locais de maneira adequada aos protocolos vigentes. Esse ponto é fundamental para o retorno tanto no que se refere à limpeza pesada, como na higienização e avaliação das caixas d'água (talvez abertas e foco de inúmeras doenças) e aparelhos de ar condicionado, assim como, na limpeza diária dos setores;

c) divulgação de ações, cronogramas, métodos, modelos, etc., que visem informar aos usuários dos serviços prestados à Universidade sobre as regras de convivência, obrigações e proibições, facilitando ao usuário identificar essas regras de procedimento e ao agente a cobrar ou recusar o atendimento;

d) quais são os cronogramas de manutenções, vistorias, limpezas de equipamentos, salas e espaços previstos para instrumentalizar os setores e assim os TAES e toda a comunidade possa se organizar durante a realização dessas manutenções programadas;

e) esclarecimento à comunidade sobre o que a Universidade tem seguido ou a forma de entendimento do contidos nas Instruções do Governo e da decisão judicial a qual estamos acatando, pois não resta claro quando estamos atendendo à IN e quando estamos tratando de uma decisão judicial a ser seguida.

Ressaltamos que esse esclarecimento deva ser feito à Comunidade Universitária, e caso não seja possível a leitura deste documento no próximo Conselho com os devidos posicionamentos, solicitamos pronta resposta dentro da próxima semana.

Certos de contar com vosso respeito e atendimento ao pleiteado, já agradecemos.

Assinam a carta:  os representantes TAE's no CONSU, 26 de janeiro 2022

Gilmara Lopes Baiano

Luan Gonçalves de Lima

 

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