Na última terça-feira (18), cerca de mil servidoras e servidores públicos federais (SPF) de mais de 40 categorias participaram dos atos convocados pelo Fórum Nacional Permanente das Carreiras Típicas de Estado (Fonacate) e pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe), em Brasília (DF). As atividades marcaram o início da jornada de lutas dos e das SPF e da construção da greve geral da categoria, prevista para o início de março.
Sem reajuste desde 2017 e com perdas salariais desde 2011, os e as SPF acumulam uma defasagem nos salários de 49,28%. Na pauta apresentada, o Fonasefe reivindica reajuste referente à inflação acumulada no governo Bolsonaro (2019 a 2021), o que corresponde a 19,99%.
Manifestações
Pela manhã, o protesto ocorreu em frente à sede do Banco Central. Já à tarde, os e as manifestantes se concentraram na Esplanada dos Ministérios, no bloco da pasta da Economia, onde foi protocolada a pauta de reivindicações unificadas dos SPF, via protocolo online. Apesar de solicitação, representantes dos Fóruns não foram recebidos por integrantes do ministério. Confira o documento entregue ao Ministério da Economia: https://abre.ai/dNh9
Com bonecos imitando o Ministro Paulo Guedes e ratazanas, cartazes que faziam referência às contas do ministro da Economia em paraísos fiscais, além de notas de dólares falsas, as e os manifestantes denunciaram as ações federais que visam favorecer interesse de bancos, grandes empresas e do agronegócio, além de apoiadores do governo em detrimento de destinar recursos para políticas públicas e de auxílio à população.
Cobraram, ainda, a recomposição salarial, reestruturação das carreiras, além do arquivamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020 – da Reforma Administrativa – e a revogação da Emenda Constitucional 95 – do Teto dos Gastos, conforme consta na pauta unificada da categoria.
Com informações www.andes.org.br algumas adaptações foram realizadas pela comunicação do SINTUR-RJ
Imagem: ANDES