"Meu nome é André Nascimento dos Santos, atualmente estou  lotado na COTIC / NUTRI (Núcleo de Tecnologia da Rede Institucional).

Fui criado dentro do Campus Seropédica, sou filho do ex-servidor Isaias Ignácio dos Santos (in memoria), meu pai foi sempre bem atuante na universidade e sindicato, apesar de nunca ter sido Direção do sindicato, mas ele estava sempre presente nas lutas da categoria, comando greve e assembleias.

Diante disso, o meu amor pela Universidade Rural vem da infância. Comecei a minha vida profissional na universidade em 2005, como estagiário no Instituto de Ciências Exatas (ICE), onde fiquei até 2007 e depois fui trabalhar de carteira assinada em outra empresa, retornando para a Universidade em 2010, como servidor público concursado.

Ao assinar o meu termo de posse, logo iniciei o meu trabalho na COTIC e procurei o SINTUR-RJ para fazer a minha filiação. Sempre participei da luta da categoria e das assembleias do SINTUR-RJ.

Em 2016, fui convidado pelo companheiro Leonir Tunala Resende (In memoria), para participar da Direção SINTUR-RJ biênio 2016-2018, cheio de medo, mas aceitei o desafio e formamos a chapa unidade e renovação na luta. Fomos chapa única e tivemos o voto sim da categoria. Entrei na coordenação de formação, comunicação, política social e cultural juntamente com o companheiro jornalista João Henrique.

Aos poucos fui conhecendo a estrutura do SINTUR-RJ, fiz vários cursos de formação política e sindical. Tive muito apoio das coordenadoras gerais Fernanda Fortini que hoje está na UFRJ e da Coordenadora Geral Ivanilda Reis.

Com mais conhecimento político, fui para o meu segundo mandato 2018-2021, agora como coordenador geral do SINTUR-RJ. Esse mandato foi muito difícil. Meses após a posse o processo de redistribuição da Fernanda para UFRJ saiu e ela teve que deixar a Direção, tivemos um racha da Direção por causa da eleição de 2018 que elegeu o genocida Bolsonaro para presidente. Mas superamos as dificuldades e conseguimos chegar ao final do mandato enfrentando quase toda a pandemia da COVID-19.

Nos últimos meses, temos acompanhado a ofensiva burguesa sob os servidores e os serviços públicos através da contrarreforma administrativa (PEC 32), que, dando continuidade à PEC do Teto dos Gastos e outras contrarreformas, irá precarizar ainda mais os serviços prestados à população e atingir violentamente não só os servidores, mas também todo o conjunto da classe trabalhadora. Precisamos de muita unidade e mobilização da categoria para derrubar essa reforma administrativa e todos os ataques do governo.

O papel do sindicato nesse momento se mostra imprescindível e inigualável. Não há outra estrutura que nos defenda. O vento sopra contrário a nós. Sem organização e união, nosso discurso não se sustenta, não tem força. Felizmente, temos a verdade e o bem real do Brasil a nosso favor e nós, servidores, sabemos disso, mas é só fazendo com que os outros trabalhadores também saibam que adquirimos qualquer força política capaz de mudar os ventos."