NOTA SOBRE O PAGAMENTO DOS SALÁRIOS DOS TRABALHADORES DO SINTUR-RJ

Postado: 14/10/2021

O objetivo desse comunicado é AGRADECER a dedicação da Atual Direção Colegiada do SINTUR, em especial o Coordenador Financeiro desse sindicato, Gilson Cláudio Ribeiro Soares, pois foi através do seu empenho pessoal que essa gestão conseguiu realizar em dia o pagamento dos salários dos trabalhadores e trabalhadoras do SINTUR-RJ, neste mês. 
 
Passados dezessete dias desde a posse dessa direção colegiada, biênio 2021 - 2023, aqui estamos, uma gestão composta através de um processo de proporcionalidade. 
 
Como todos sabem, foram colocadas para apreciação e escolha da base duas chapas, e embora haja uma vencedora, o que significa: a chapa 01 eleita por maioria votante, tendo assim direito a duas cadeiras na coordenação geral, politicamente isso é muito importante. Todavia, hoje estamos aqui para declarar que TODOS os membros, sem exceção, da atual gestão têm absoluto acordo que manter em dia os pagamentos dos funcionários do nosso sindicato é uma prioridade. 
 
Sabemos que dentro do que foi possível, algumas reuniões foram realizadas, com objetivo de nos informar, repassar, orientar e até mostrar como estava sendo gerido o SINTUR e suas finanças, e por mais que tenha havido esforços na tentativa de organizar uma estrutura preparada para essa transição, faltou um planejamento responsável levando em conta o funcionamento limitado do cartório local, devido ao covid-19, o prazo para registro da ata de posse e principalmente, a mudança de gestão se deu faltando APENAS 6 DIAS para o pagamentos dos salários dos nossos colaboradores, pais e mães de família, os quais tanto respeitamos.
 
Talvez a maioria não saiba, mas o processo de registro para efetivação legal da posse em cartório demora trinta dias, e por mais que a Rivadavia Nunes, a secretária do SINTUR, tenha se esforçado muito para agilizar toda a dinâmica, ainda, sim, o cartório precisa de quinze dias para análise documental e mais quinze dias para registrar. Contudo, só com os documentos legalizados que é possível movimentar as finanças do Sindicato.
 
Mas aqui é importante destacar que até o dia 27 de agosto de 2021, data que tivemos acesso ao último extrato bancário do SINTUR-RJ, o qual registrava R$ 500,00 (quinhentos reais em conta), ou seja, não havia dinheiro em caixa para pagarmos os funcionários (as).
 
Muito preocupados e na tentativa de resolver o problema pedimos ajuda a Delegacia Sindical de Campos dos Goytacazes que imediatamente se prontificou a realizar um empréstimo em cheque no valor de R$ 26.000,00.
 
Diante disso, os atuais coordenadores gerais, Estevão Fernandes de Moura, Luiz Claudio Pessoa e o coordenador financeiro, Gilson Claudio com aval dos demais coordenadores, se deslocaram rumo à Campos dos Goytacazes, no dia 04 de outubro.
 
Como combinado previamente, o cheque no valor solicitado estava à nossa disposição, com ele em mãos, fomos até o banco levando os contracheques dos trabalhadores para de lá realizar os pagamentos, mas devido a burocracias da instituição financeira (Caixa Econômica Federal) não poderíamos realizar DOC, TED, PIX, TRANSFERÊNCIA, NADA, pois o que tínhamos era um cheque, e ele precisaria ser descontado, mas essa transação imediata não poderia ser realizada, uma vez que é necessário solicitar reserva do valor de R$ 26.000,00 com 48 horas de antecedência. 
 
Depositar o dinheiro na conta do SINTUR nunca foi opção, pois o cheque seria descontado, mas o dinheiro ficaria bloqueado na conta do sindicato, visto que a documentação de posse ainda estava correndo no cartório de Seropédica. Depositá-lo em nossas contas pessoais também não foi levado em consideração, por receio dos problemas que esse depósito iria gerar futuramente, afinal, mais cedo ou mais tarde haveria necessidade de declarar imposto de renda referente a R$ 26.000,00. Por isso, optamos em retornar à Seropédica com o cheque e a falta de dinheiro para realizar os pagamentos em mãos. 
 
Chegando na Rural no final da tarde de terça-feira (5/10), preocupados com a falta de receita, conversando entre nós surgiu uma possível solução, Gilson conseguiu emprestado a quantia de R$ 23.517,14 (Vinte e três mil, quinhentos e dezessete reais e quatorze centavos) valor necessário para quitar os pagamentos dos trabalhadores (as), estagiários, contabilidade e o custo da gasolina e pedágio referentes a ida e volta a Campos dos Goytacazes; 
 
E é por este motivo que afirmamos: NÃO HOUVE um planejamento responsável na transição, levando em conta a importância do cumprimento do pagamento dos salários de nossos colaboradores (as).
 
O Processo de troca de direção sindical não é segredo para ninguém e nós, técnico-administrativos(as) que nos dispomos a estar à frente da entidade como coordenadores (as), temos ou deveríamos ter o conhecimento que é um processo passageiro, entramos com data programada para sair, problemas acontecem, prazos são prorrogados, mas os funcionários continuam, essa é uma despesa fixa e prioritária.
 
Aqui reiteramos nosso agradecimento a Delegacia Sindical de Campos dos Goytacazes pela presteza e agilidade para nos ajudar. Nossos agradecimentos estendem-se a TODOS os coordenadores da atual gestão que se comprometeram e trataram o problema com total empatia. 
 
SINTUR-RJ 27 anos na Luta pela ValorizAÇÃO do Servidor Público.
 
Direção Colegiada do SINTUR-RJ

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