12 de Outubro - Dia das Crianças

Postado: 10/10/2021

A Fundação Abrinq lançou a primeira edição do Cenário da Infância e Adolescência no Brasil 2021. A publicação reúne indicadores sociais, como mortalidade infantil, acesso a creche, trabalho infantil, desigualdade social e violência. Nesta edição, o Cenário traz também um retrato da educação de crianças e adolescentes durante a pandemia do novo Coronavírus (Covid-19).

Os dados divulgados no material estão relacionados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), compromisso global do qual o Brasil é signatário para a promoção de desenvolvimento justo, inclusivo e sustentável até 2030.

O Brasil tem 69,8 milhões de crianças e adolescentes entre zero e 19 anos de idade, o que representa 33% da população total do país.

Proporcionalmente a Região Norte é a que apresenta a maior concentração de crianças e adolescentes, superando 41% da população. Mas é na Região Sudeste onde se concentra a maior população nessa faixa etária: são mais de 89 milhões de crianças e adolescentes.

Na faixa de 0 a 14 anos, há no país 9,1 milhões de crianças e adolescentes vivendo em situação domiciliar de extrema pobreza (renda per capita mensal inferior ou igual a um quarto de salário-mínimo) e 9,7 milhões em situação de pobreza (renda per capita mensal de mais de um quarto até meio salário-mínimo).

Desde maio de 2020 há um esforço dos órgãos de apuração e de produção de dados estatísticos na investigação das condições de vida da população brasileira durante a pandemia. O IBGE firmou uma parceria emergencial com o Ministério da Saúde e, juntos, implantaram uma versão inédita da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) para monitorar a incidência da Covid-19 em todo o território nacional. 

A OIT e o UNICEF alertam: trabalho infantil aumenta pela primeira vez em duas décadas e atinge um total de 160 milhões de crianças e adolescentes no mundo, antes da pandemia, já havia mais de 1,7 milhão nessa situação.

Um aumento de 8,4 milhões de meninas e meninos nos últimos quatro anos, de 2016 a 2020. Além deles, outros 8,9 milhões correm o risco de ingressar nessa situação até 2022 devido aos impactos da Covid-19, de acordo com um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF).

Não é novidade que Bolsonaro defende trabalho infantil, o presidente chegou a dizer que: "o trabalho dignifica o homem e a mulher, não interessa a idade".

Portanto, neste 12 de outubro, O SINTUR-RJ reitera seu compromissivo na luta em defesa da vida, da educação pública, da saúde e dos direitos de cidadania.

Toda criança tem direito a proteção especial, e a todas as facilidades e oportunidades para se desenvolver plenamente, com liberdade e dignidade. Junto a esse direito há vários outros, para saber mais acesse:http://encurtador.com.br/szNQR

Fonte - Fundação Abrinq:https://fadc.org.br/noticias/fundacao-abrinq-traca-panorama-da-infancia-e-adolescencia-no-brasil

UNICEF: https://www.unicef.org/brazil/comunicados-de-imprensa/trabalho-infantil-aumenta-pela-primeira-vez-em-duas-decadas-e-atinge-um-total-de-160-milhoes-de-criancas-e-adolescentes-no-mundo

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