QUEM É VOCÊ NO SERVIÇO PÚBLICO? #3

Postado: 07/10/2021

“Eu sou Marcelo Pessoa, carioca filho de nordestinos com muito orgulho, formado em Administração pela UERJ e assistente em administração na UFRRJ, onde eu trabalho há 7 anos no DPF/IF, e venho de uma família de servidores públicos: minha mãe e uma tia, servidoras públicas estaduais (RJ) e uma outra tia servidora pública federal, isto para não mencionar duas primas paternas, servidoras estaduais (CE), uma delas já aposentada.
 
Até onde sei, todas desempenharam com afinco suas funções e nenhuma delas ingressou no serviço público por indicação política.
 
Como estudante universitário, participei de passeatas da campanha ‘Diretas Já’; posteriormente, participei ativamente da campanha que levou o PT ao poder.
 
Meu primeiro contato com o SINTUR-RJ foi quando sua coordenação solicitou participação no CONSUNI-IF para divulgar a campanha pelas 30 horas de trabalho para os técnicos, em relação à qual eu tinha – e tenho! – ressalvas, por considerar que, levando-se em conta as naturezas de certos cargos e as rotinas de funcionamento de determinados setores, não se aplica a todos.
 
A partir daí, interessei-me em saber mais sobre as bandeiras de luta do SINTUR-RJ e tornei-me afiliado, tendo procurado, desde então, sempre que possível participar de atividades e eventos do sindicato.
 
É fundamental que a pessoa se identifique com a categoria profissional a que pertence, reconhecendo-se como parte dela, até para que tenha plena consciência não apenas de seus deveres, mas também de seus direitos.
 
Eu tenho orgulho de ser servidor público pois, se há abnegação contida na nobreza do ato de servir, não há tarefa mais nobre do que servir a pessoas do seu próprio povo.
 
Eu sempre penso, quando executo meu trabalho, nos cidadãos mais pobres e humildes, que contribuem involuntariamente com parte de seu já minguado dinheiro na forma de impostos para que eu não faça menos do que me dedicar ao máximo para realizar o melhor trabalho que eu puder.
 
E é por isto que pensar nos cidadãos mais pobres e humildes deste país leva a lutar contra a aprovação de aberrações legislativas como a PEC 32, cujos objetivos são: privatizar serviços essenciais pelos quais o povo não pode pagar; e substituir servidores públicos dedicados a prestar um serviço de qualidade à população por servidores temporários em débito com os políticos que os indicaram para as vagas que passam a ocupar no serviço público.”

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