Segundo o relatório da Organização Mundial de Saúde 700 a 800 mil pessoas se suicidam por ano em todo o mundo.

O Brasil é considerado o país mais ansioso do mundo, apresentando aproximadamente 10% de sua população ansiosa.

O suicídio é a quarta causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, ficando atrás apenas das causas dos acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal.

Durante a pandemia nossos esforços e atenção devem ser redobrados, são muitos meses de isolamento, agravados por muitos outros fatores que são considerados de risco para o suicídio – perda de emprego, estresse financeiro, medo, incertezas.

A OMS lançou uma orientação abrangente com quatro estratégias principais, a fim de reforçar as medidas de prevenção ao suicídio;

A primeira dela é para limitar o acesso aos métodos de suicídio, como pesticidas e armas de fogo altamente perigosos.

Recomenda educar a mídia sobre a cobertura responsável do suicídio, pois o trabalho da imprensa pode levar a um aumento nos casos devido à imitação – especialmente se for uma celebridade ou se descrever métodos de suicídio.

A terceira estratégia é promover habilidades socioemocionais para a vida.

O acolhimento, a doação e o respeito ajudam a pessoa que está em crise.

Diante disso, a equipe psicossocial da Divisão de Saúde reforça o seu compromisso em prestar serviços de acolhimento através de seus grupos psicoeducativos, atendimentos que foram adaptados para o modelo remoto durante a pandemia. Cento e cinquenta discentes já tiveram a oportunidade de receber esse tipo de atendimento, que ocorrem semanalmente por duas horas durante todo o período acadêmico.

Descanse – o sono regular interfere diretamente no equilíbrio emocional. Tente dormir 8h por dia, busque atividades que auxiliem no sono profundo e de qualidade.

Alimente-se bem – ter atenção ao que se come e priorizar uma dieta balanceada permite a ingestão de todos os nutrientes necessários ao organismo. Cuidar do corpo também é cuidar da mente.

Evite drogas como escape do estresse, álcool e tabaco se tornam vícios e, a longo prazo, causam muito malefícios à saúde física e mental.

Fortaleça seus contatos, ainda que à distância, uma conversa com amigos ou com familiares por videochamadas pode aliviar sensações ruins, faz relembrar que você possui uma rede de apoio.

Centro de Apoio

Um dos centros de apoio emocional mais atuantes no Brasil é o Centro de Valorização da Vida (CVV). Nele existe o serviço de escuta 24 horas por dia. Basta ligar para 188 e solicitar o atendimento. O serviço também está disponível via internet pelo www.cvv.org.br e-mail, chat e Skype.

CAPS – Centro de Atendimento Psicossocial -  são referência de saúde mental nos municípios e estão vinculados ao Sistema Único de Saúde – SUS

Esse texto foi produzido por Luciana Nunes - Assistente Social, Maria Araújo – Psicóloga e Joelma Lameu - Psicóloga –  Todas da Divisão de Saúde da UFRRJ . Elas usaram as fontes  listadas abaixo para nortear a pesquisa. 

Fontes: OMS alerta sobre a prevenção ao suicídio revistareacao.com.br

Pesquisa revela impacto da pandemia na saúde mental de jovens | Agência Brasil ebc.com.br - acessado em 06/09/2021

www.saude.pr.gov.br/Pagina/Saude-Mental - acessado em 06/09/2021

Depressão, ansiedade e estresse aumentam durante a pandemia – Fiocruz Brasília

CBN - A rádio que toca notícia - Os impactos das redes sociais na saúde mental globo.com

Universidade Federal do Paraná ufpr.br