#7S - Vamos às ruas por empregos, direitos e contra as ameaças autoritárias de Bolsonaro.
As manifestações estão sendo convocadas unitariamente pelas entidades e movimentos que, tradicionalmente, organizam o 27° Grito dos Excluídos e pela Campanha Fora Bolsonaro. A CSP-Conlutas também convoca as mobilizações e empenhará todos os esforços para a realização dos atos pelo país.
Lutar para por fim o quanto antes nesse governo é uma tarefa urgente. A pandemia segue matando no Brasil agravada pela política negacionista e genocida do governo de Bolsonaro. Já são quase 600 mil vidas perdidas. Mas o medo da morte não vem só da doença, como bem afirma o manifesto de convocação dos #7S.
Vem também do desemprego, da fome, da violência policial nas periferias, dos ataques aos direitos e de uma politica ultraliberal que está tornando a vida da classe trabalhadora, principalmente dos mais pobres, a cada dia mais difícil.
São os trabalhadores que estão pagando pela alta no preço dos alimentos, do gás de cozinha, dos combustíveis e dos aluguéis. Sem falar das reformas e medidas apresentadas pelo governo e pelo Congresso, dominado pelos corruptos do Centrão, que reduzem direitos e aumentam o desemprego, como a MP 1.045; que entregam o patrimônio nacional com privatizações e destroem os serviços públicos, como pretende a Reforma Administrativa (PEC 32).
Em São Paulo, ato será no Anhangabaú
Na capital paulista, as entidades organizadoras confirmaram, nesta quinta-feira (26), que o ato do #7S será realizado no Vale do Anhangabaú, às 14 horas, depois do impasse ocorrido ao longo da semana em razão da disputa em torno da Avenida Paulista, local onde inicialmente iria ocorrer a manifestação.
O Anhangabaú foi definido, sob protesto das entidades da Campanha Fora Bolsonaro, depois que o governo Doria decidiu que a Avenida Paulista será reservada para a manifestação convocada por setores de direita a favor de Bolsonaro e de pautas autoritárias e golpistas.
A coordenação da campanha já informou a Polícia Militar sobre a realização do ato no novo local e em nota afirma que espera que o direito à livre manifestação, garantido pela Constituição, seja respeitada pelo governo Doria que chegou a declarar à imprensa que somente seria autorizado o ato da direita na Paulista.
Por isso, neste dia #7S vamos às ruas por vacina para todos, por um auxilio emergencial digno, em defesa dos serviços públicos, contra as privatizações, contra os cortes na Educação, em defesa dos povos originários e pelas demais reivindicações da classe trabalhadora.
