Moção de Repúdio a Diretora da Veterinária

Postado: 01/12/2016

Moção de Repúdio a Diretora da Veterinária Miliane Moreira de Souza

Sem Respeito não há diálogo.

‘’Ridículo”, “grotesco’’. Estas palavras acompanhadas de muito deboche, foram proferidas pela Diretora da Veterinária Miliane Moreira de Souza ao tomar conhecimento de um documento de denúncia de perseguição política e trabalhista sofrida pelo servidor técnico-administrativo Bruno Gonçalves de Souza, assinado pelos técnico-administrativos e entregue à Reitora Ana Dantas, presente em uma reunião no Hospital Veterinário. Cabe destacar que a reunião tinha como objetivo promover o diálogo entre professores e técnico-administrativos neste momento de greve.

A reunião foi palco de total desrespeito ao direito de greve. Nós, técnico-administrativos em luta por uma universidade pública, gratuita e de qualidade fomos tratados como irresponsáveis. No momento em que a conjuntura nos apresenta a dificuldade que teremos para manter dignamente esta universidade funcionando, ao invés de estarmos discutindo de maneira unificada como vamos enfrentar os problemas, estávamos sendo constrangidos e acusados de não querer trabalhar.

É neste contexto que entendemos a importância do documento entregue, que relata a perseguição sofrida pelo servidor técnico-administrativo Bruno. Mesmo com o Conselho Universitário aprovando por unanimidade não retaliação e discriminação aos grevistas, a Diretora Miliane substituiu do cargo de chefia do setor de Grandes Animais do Hospital Veterinário o servidor Bruno por mensagem de WhatsApp, depois de 08(oito) anos de excelentes serviços prestados, prova disto são as avaliações todas positivas. Depois de uma ação autoritária do Diretor Felipe, prejudicando e colocando em risco a vida de animais, os quais, mesmo em greve o servidor Bruno de maneira responsável mantinha sob seus cuidados, a Diretora sem ouvir o servidor, sem lhe garantir o inquestionável direito de defesa, decidiu puni-lo substituindo-o por uma professora em que nomeou rapidamente com uma portaria, o que nunca foi feito com o servidor técnico-administrativo Bruno, durante todo este tempo.

Em uma total demonstração de autoritarismo e poder, a Diretora decidiu que o único errado neste episódio era o Bruno, enquanto o Diretor nada sofreu e pôde, por exemplo, nesta reunião, nos acusar de não querer trabalhar, isto por estarmos em greve. A perseguição ao Bruno é um ataque a todos nós técnico-administrativo. É uma afronta ao direito de defesa. Mesmo a diretora não estando presente no ato do ocorrido, afirma inverdades em relação ao servidor, defendendo o diretor. Ao não dar o direito ao servidor de se defender, não deixa dúvidas de que é uma retaliação política para calar não só a ele, como a

todos nós técnico-administrativos. Depois deste ato autoritário, a diretora diz que abrirá após a greve, uma comissão para apurar o ocorrido. Com que objetivo? Se ela sozinha de maneira autoritária já julgou e puniu o servidor Bruno.

O documento que relata este ataque ao nosso movimento de greve, ao substituir do cargo o servidor Bruno durante a greve, foi entregue ao Comando de Greve e à Reitoria.

Nós, servidores técnico-administrativos, reunidos em assembleia, conscientes da forma democrática em que a Reitora Ana Dantas sempre se posicionou durante as greves, diante de um documento aprovado por unanimidade pelo Conselho Universitário de não retaliação e não discriminação a qualquer grevista, cobramos resposta contra este autoritarismo da Diretora da Veterinária, Miliane, que representa um ataque ao nosso direito de greve. Esta retaliação e perseguição ao Bruno atinge a todos nós, técnico-administrativos. Por isto repudiamos este ataque a ele e cobramos que a Reitora Ana Dantas responda ao documento abaixo assinado que lhe foi entregue na reunião e que a decisão do órgão máximo desta universidade seja de fato respeitada, pois só desta maneira o diálogo poderá ser restabelecido.

 

 

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