.png)
Mobilizações contra Reforma da Previdência seguirá em julho e agosto. Dia 12/7 é Dia Nacional de Luta.
Em reunião realizada em São Paulo, as Centrais Sindicais reafirmaram o posicionamento contrário e crítico ao relatório sobre a Reforma da Previdência do deputado Samuel Moreira (PSDB), aprovado na Comissão Especial que pode ser votada em 1º turno durante esta semana.
A proposta aprovada é a pior proposta de reforma da previdência já apresentada para os trabalhadores. Mesmo defendendo a necessidade de sanar as dívidas com a previdência, contraditoriamente o bloco de parlamentares formados por PP, PTB e MDB, cortou dois temas do relatório, um que limita o prazo para renegociação de dívidas junto ao Estado em até 60 meses; e o que exclui do parecer a cobrança de contribuições previdenciárias sobre a exportação do agronegócio que retira R$ 84 bi da Previdência em 10 anos. De última hora a bancada ruralista conseguiu aprovar a proposta, além do perdão de dívidas no setor. A medida demonstra a total falta de coerência dessa reforma que prejudica os trabalhadores e retira seus direitos. Segue a resistência.
As Entidades Nacionais definiram a continuidade do calendário de mobilização. A próxima mobilização unificada a ser realizada será no dia 12 de julho, convocado pelos estudantes e trabalhadores da Educação em defesa das aposentadorias e da educação. Nesta data ocorrerá um ato na Esplanada em Brasília com os eixos “Educação, Emprego e Aposentadoria”. A orientação nacional é de que nos estados e cidades, sejam realizadas atividades de mobilizações, como a coleta do abaixo-assinado contra a reforma e panfletagem junto a população. Dando continuidade a esta luta contra a reforma, a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação) aprovou o dia 13 de Agosto como um dia de greve da Educação
