A Assembleia teve início com uma análise de conjuntura nacional. A intervenção federal, as manifestações contrárias ao governo aliada a exposição das mazelas da sociedade durante o Carnaval e, a Reforma da Previdência ganharam destaque na fala dos coordenadores. Em esfera local, o destaque foi à reunião de representantes do SINTUR-RJ com a Pró-Reitora Amparo a respeito de algumas das demandas dos servidores da Universidade.

“Se votar não volta”

O Carnaval 2018 será lembrado não apenas pelas lamentáveis cenas de violência, já recorrentes no Estado, mas que tiveram um enorme crescimento no período da festividade, mas também, pelas várias manifestações em blocos carnavalescos e até mesmo, no desfile das escolas de samba. Inclusive, a campeã do Carnaval carioca foi a Beija-Flor, Escola que fez uma forte crítica ao descaso dos governantes.

 Intervenção Federal

Após o aumento no número de furtos e homicídios  em todo o Estado do Rio de Janeiro, por conta da ineficiência e descaso do Governo Estadual e Federal em promover políticas públicas eficazes no combate a violência, Michel Temer decretou a Intervenção Federal no Rio de Janeiro.

A medida tem gerado muitas discussões e foi debatida entre os trabalhadores durante a Assembleia do SINTUR-RJ que demonstraram preocupação acerca da eficácia e da forma de atuação da polícia.

Educação pública

A falta de investimentos do Governo em educação vem aumentando a crise nas instituições de ensino público. Agravada pela decisão do Governo Federal em extinguir  cerca de 60.000 cargos nas universidades públicas. Ou seja, quando os servidores dos referentes cargos se aposentarem, não haverá abertura para novos concursos para preencher essas vagas.

Outra decisão do governo e que compromete os direitos dos trabalhadores é a mudança do Plano de Carreira.

SINTUR-RJ questiona ações da UFRRJ

Em reunião com a Pró-Reitora Administrativa Amparo esteve reunido com representantes do SINTUR-RJ na tarde do dia 21 deste mês para discutir sobre as ações que a Universidade vai fazer em relação à extinção de cargos na Instituição. Visto que a UFRRJ possui 107 cargos de auxiliar-administrativo que serão extintos, entre outros. Segundo a Coordenadora, a Pró-Reitora falou de sua preocupação com a situação caótica imposta pelo Decreto.

Segundo a Coordenadora Ivanilda Reis que esteve presente na reunião com a Pró-Reitora, será produzido um documento conjunto, entre a Universidade e o Sindicato.

A Coordenadora informou que a situação dos trabalhadores que estão sem o pagamento da Insalubridade também foi discutida, além do assédio moral. Além, da reunião que a Pró-Reitoria terá com a Comissão de Insalubridade na segunda-feira (26)

Frequência de ponto

Na Assembleia também foi discutido sobre a ação de alguns gestores da Instituição que estariam retendo a folha de Frequência dos servidores e, em alguns casos, cortando o ponto dos trabalhadores, tal atitude se configura como assédio moral.