Os frequentes ataques contra a carreira dos técnico-administrativos das universidades federais e as constantes tentativas de promover reformas que aumentam a desigualdade entre ricos e pobres no Brasil, explorando os trabalhadores de menor poder aquisitivo para enriquecer os políticos corruptos que ocupam as cadeiras do poder público.
Por conta disso, os servidores públicos recorreram ao recurso da greve como estratégia para impedir que o avanço dos ataques continue. Com início no dia 10 de novembro, a greve dos técnico-administrativos das universidades federais, deliberada pela FASUBRA (Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil). Com a adesão de várias entidades sindicais pelo país conforme demonstra a tabela disponível em http://www.fasubra.org.br/index.php/fasubra/1539-veja-o-quadro-atualizado-da-greve-e-a-paralisacao-dos-taes-em-todo-o-pais .
Entre as principais exigências dos servidores públicos, a defesa do PCCTAE, a negociação salarial e a revogação do PDV (Plano de Demissão Voluntária), em defesa do serviço público, defesa dos HUs (hospitais Universitários). Além, do combate a Reforma da Previdência, Trabalhista e Terceirização.
Na UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro) ocorrem assembleias semanais promovidas pelo Sintur-RJ (Sindicato dos Trabalhadores da UFRRJ) junto à categoria para discutir o andamento da greve e, com a reitoria da universidade, para verificar de que forma a greve será conduzida internamente. No dia 28 de novembro está prevista uma caravana para Brasília com o intuito de ocupar a capital do país em protesto ao governo de Michel Temer. Acompanhe as informações em https://www.sinturrj.org.br/galerias/noticia/171
Por: Roberta Consul Rey
