Sintur-RJ avalia de forma positiva a greve dos técnico-administrativos

Postado: 17/11/2017

          foto: Flávia Adriana

Em assembleia promovida na manhã de 16 de novembro na sede do Sintur-RJ (Sindicato dos Trabalhadores em Educação) foi feita analise da greve dos técnico-administrativos; a reunião dos terceirizados do RU (Restaurante Universitário) com a reitoria e os representantes da empresa GB para solucionar os impasses acerca dos atrasos de pagamentos e demais direitos dos trabalhadores; e a reunião com a Comissão de Insalubridade.

A assembleia iniciou com avaliação da greve dos técnico-administrativos no país que segundo a Coordenadora do Sintur-RJ, Ivanilda Reis, é um sucesso. Veja o quadro de greve disponível em http://www.fasubra.org.br/index.php/fasubra/1539-veja-o-quadro-atualizado-da-greve-e-a-paralisacao-dos-taes-em-todo-o-pais

A Coordenadora informou aos trabalhadores que a avaliação acerca da adesão a greve não deve ser feita apenas com base na UFRRJ, mas sim nacionalmente. Ivanilda Reis falou que na terça (14) o Comando de Greve realizou um mapeamento na Instituição e constatou que diversos setores da universidade estão fechados totalmente e outros, parcialmente, e completou que as escalas determinadas pela chefia sem haver concordância com o Comando de Greve não é considerado acordo de greve, logo, caso a chefia decida por algum motivo que vai cortar o ponto do trabalhador, o Comando não vai poder interferir.

foto: Flávia Adriana

Na luta por direitos

Em reunião no dia 14 deste mês os trabalhadores do Restaurante Universitário estiveram reunidos com a administração da UFRRJ e representantes da empresa GB, responsáveis pelo RU. Entre os assuntos discutidos, o não-pagamento da Insalubridade acerca de um ano e cinco meses, o atraso das cestas-básicas há sete meses e o valor referente ao vale transporte d que não foi revisado de acordo com o aumento das passagens. Além, dos atrasos no pagamento dos salários.

O Sintur-RJ solicitou que a instituição apresentasse as notas referentes aos repasses de verba para a empresa, visto que havia impasse entre UFRRJ e GB, enquanto a empresa alegava que a instituição não havia repassado os valores para o pagamento das trabalhadores; a Rural afirmava que havia realizados os devidos pagamentos. Por conta disso, os trabalhadores do restaurante decidiram por paralisar as atividades. A universidade não apresentou os comprovantes conforme solicitado pelo sindicato.

Os terceirizados denunciaram que tiveram o ponto cortado por não comparecerem ao seu local de trabalho por conta da falta nos atrasos de salários. Em relação ao pagamento da Insalubridade, o representante da empresa afirmou que utilizou o dinheiro para pagar aos trabalhadores demitidos e que foi comunicado a direção da UFRRJ sobre tal procedimento. Entretanto, dois trabalhadores alegaram que após serem despedidos há aproximadamente seis meses não receberam seus direitos.

A empresa se comprometeu a pagar as cestas-básicas até o dia 22 de novembro e os demais direitos até dezembro, mas que vai depender do repasse da Rural.

Transparência

Outro assunto que vem gerando debates na instituição é o não pagamento da Insalubridade e Periculosidade aos servidores públicos da instituição. Em reunião no dia 13 desse mês envolvendo o SIntur-RJ e a Comissão de Insalubridade da UFRRJ, o sindicato argumentou de que forma estava sendo realizada a avaliação dos servidores e solicitou à Comissão  transparência em relação ao trabalho desenvolvido.

Leonir Tunala Resende falou sobre a situação dos servidores que estão expostos aos perigos resultado das funções desempenhadas, como por exemplo, os trabalhadores que manuseiam produtos químicos, e que estão sendo penalizados pela falta de pagamento da Insalubridade.

Por: Roberta Consul Rey

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