Assembleia do Sintur-RJ realizada em 09 de novembro teve início com debate acerca da mobilização dos terceirizados em frente ao prédio principal da UFRRJ na manhã desta quinta-feira. Após a exposição acerca das precárias condições dos terceirizados que estão com salários atrasados, a Assembleia prosseguiu com a fala dos Coordenadores do Sindicato, Leonir Tunala Resende, Ivanilda Reis e Fernanda Fortini que dialogaram com os trabalhadores sobre os constantes ataques do Governo de Michel Temer.
Fernanda comparou a situação dos terceirizados da UFRRJ ao trabalho escravo e expôs a falta de transparência da Reitoria em relação a prestação de contas. Enquanto Leonir comentou sobre a incoerência na decisão da reitoria em permitir que a empresa GB, administradora do Restaurante Universitário (RU), participe da licitação para escolha da empresa que vai gerir o “bandejão”. Já Ivanilda denunciou que terceirizados foram demitidos e não receberam os salários atrasados e completou informando que há proposta para demitir 50% dos terceirizados da UFRRJ.
Direito de greve e corte de pontos
A Coordenadora Ivanilda Reis falou sobre o direito dos servidores públicos, inclusive em estágio probatório, declararem greve, pois está previsto na Constituição. Em relação ao corte de pontos, a coordenadora solicitou que aqueles que se sentirem ameaçados por aderirem à greve que entrem em contato com o sindicato para que as devidas providências sejam tomadas e o trabalhador não venha a ser prejudicado por estar exercendo seu direito.