SINTUR-RJ e TAEs da UFRRJ participam de Jornada de Lutas no 1º de Maio

Postado: 03/05/2021

No dia 1º de Maio, as entidades sindicais da UFRRJ e da UFRJ reuniram-se para uma Jornada de Lutas e com uma programação que contou com a participação da direção do SINTUR-RJ e de diversos técnico-administrativos da UFRRJ, além dos dirigentes de outros sindicatos e trabalhadores da educação.  
 
Para a Coordenadora-Geral Ivanilda Reis, que representou o SINTUR-RJ na mesa "1º de Maio: Perdas e Frentes de Resistência" ao lado de outras 3 entidades sindicais, a resposta para a superação do atual cenário de adversidades é a unidade. A reflexão sobre o 1º de maio perpassa o significado das lutas dos trabalhadores todos os dias: uma contraposição à realidade exploratória. 
 
A líder sindical ressaltou, ainda, que o 1º de Maio não é uma grande comemoração, mas sim a expressão histórica da necessidade de resistência. Ivanilda ressaltou, ainda, a necessidade de solidariedade da classe trabalhadora neste momento e a unidade na luta contra a destruição do serviço público, que é a proposta da Reforma Administrativa de Bolsonaro. Urge a unidade imediata contra os ataques aos trabalhadores e ao serviço público, em defesa do Fora Bolsonaro.
 
Além disso, o Painel dos Servidores contou com uma exposição específica sobre o "1º de Maio e o Trabalho Técnico-Administrativo", que contou com a participação do Coordenador-Geral do SINTUR-RJ e TAE da UFRRJ André Nascimento, e também dos TAEs Elisângela Soares (UFRRJ), Daniel Ribeiro (UFRRJ), André Nascimento (UFRRJ) e Marcelo Pessoa (UFRRJ).
 
Para o Coordenador-Geral do SINTUR-RJ, André Nascimento, lotado na COTIC/UFRRJ, expressa o quanto o setor de TI é demandado a todo o momento por todas as atividades administrativas e acadêmicas da UFRRJ, sobretudo no que se refere ao Sistema Integrado de Gestão (SIG). Sobre o 1º de Maio, o dirigente sindical ressaltou ser uma data de luta, em meio de um alto índice de desemprego, precarização do trabalho e desvalorização do serviço público, falta de moradia e fome, em meio a um momento de tragédia humanitária e de uma crise econômica, sanitária e política operada pelo capital. 
 
Para a TAE Elisângela Soares, lotada na PROGRAD, o 1º de Maio é dia de rememorar lutas, porque os direitos trabalhistas foram conquistados com luta e estão sob ameaça constante. A servidora colocou, ainda, a importância do trabalho dos técnico-administrativos em todos os momentos da vida acadêmica, desde o ingresso (primeiro contato com a Universidade) até a formação dos estudantes. Desde o início da pandemia, o serviço dos TAEs não foi interrompido. Foram os técnicos(as) que resguardaram a instituição neste momento de pandemia. 
 
Para o TAE Daniel Ribeiro, administrador lotado no Campus Nova Iguaçu, defende o 1º de maio como dia de luta dos trabalhadores. Ressalta, também, o quanto o trabalho dos técnico-administrativos é essencial tanto para as atividades fim quanto para as atividades meio, de forma integrada. Os TAEs tem papel imprescindível, também, na transformação do mundo e na formação de pessoas. 
 
Para o TAE Marcelo Pessoa, assistente em administração lotado no IF/UFRRJ, as tantas adversidades enfrentadas no dia a dia do servidor público já o faz visualizar uma extensa jornada dentro da instituição. Marcelo coloca que a sobrecarga é uma realidade dos servidores públicos, uma vez que não há sequer substitutos. Além disso, os servidores são historicamente alvos de ataques pelos setores conservadores da sociedade e pela mídia, mesmo diante do cenário de carência de servidores para o atendimento das necessidades do serviço público. 
 
Como se evidencia pelas falas, diante deste cenário em que vivemos, o 1º de Maio dos trabalhadores não poderia ser outro senão de resistência à política genocida bolsonarista e de total solidariedade às suas vítimas e reféns.
 
Assista a Mesa "Relevância do 1º de Maio: Perdas e Frentes de Resistência" em: 
 
Assista o "Painel dos Servidores: O 1º de Maio" em: 
 
Direção Colegiada do SINTUR-RJ

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