Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho

Postado: 28/04/2021

Hoje, 28 de abril, é o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho e neste momento em especial, as trabalhadoras e trabalhadores que estão arriscando suas vidas garantindo os serviços essenciais, merecem toda nossa gratidão e homenagens.
 
A Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu o dia 28 de abril como o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho, em memória às vítimas de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. No Brasil, a Lei 11.121/2005 instituiu o mesmo dia como o Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho.
 
Em 28 de abril de 2020,, com esta imagem e com a inclusão dos questionamentos à Administração Central da UFRRJ, o SINTUR-RJ divulgou um texto em que já destacava a importância de reflexão. Agora, que o número de mortos por COVID-19 para os que estão trabalhando presencialmente aumenta a cada dia e que na UFRRJ, mesmo não tendo dados divulgados, sofremos com as notícias de morte dos colegas de trabalho e de seus familiares, reforçamos os questionamentos anteriores e acrescentamos outros necessários, não só porque não obtivemos respostas, mas também porque vivemos um momento da Posse de uma nova Gestão. 
 
Como é  a realidade nas Universidades? 
 
Nas universidades as péssimas condições de trabalho sempre contribuíram para que os Acidentes de Trabalho ocorressem,  junto com o estresse, pressão das Chefias, em alguns casos os desvios de função, ausência total ou parcial de EPIs, falta de treinamento específico para uso de maquinários e muita improvisação, mas ainda a falta de notificação dificulta os números reais das estatísticas.
 
Neste momento de Pandemia em que muitos servidores públicos estão exercendo a modalidade de trabalho remota, alguns estão arriscando suas vidas e de suas famílias executando presencialmente os serviços essenciais. Será que estão sendo reconhecidos e valorizados como essenciais?
 
Em que condições estão trabalhando os servidores que executam os serviços essenciais na UFRRJ?
 
Quem são estes trabalhadores da UFRRJ essenciais em plena Pandemia?
 
Estarão recebendo a atenção que precisam para desenvolverem, neste momento difícil para todos,  suas atribuições?
 
Todos estarão com os EPIs adequados as suas necessidades de proteção?
 
Tem uma Comissão que acompanha e fiscaliza as condições em que estes trabalhadores estão exercendo estes serviços essenciais?
 
O fator emocional destes trabalhadores que precisam vir para uma Universidade vazia, quando a orientação é para que todos fiquem em casa para salvar vidas, está sendo considerado?
 
Os terceirizados e todos os demais, a escala de revezamento, está realmente levanda em consideração a preservação de suas vidas, ou priorizando por ordem das chefias, presenças com uma frequência desnecessária? 
 
E este serviços essenciais, que estão expondo a vida destes trabalhadores e de suas  famílias, são realmente todos necessários, neste momento de Pandemia, em que não temos mais leitos nas UTIs do Rio de Janeiro? 
 
Como esclarecemos no início desta matéria, esta foi parte de uma divulgação feita no ano de 2020. Até a data de hoje a categoria, através de sua representação, não recebeu nenhuma resposta. Como a realidade hoje na UFRRJ é de uma nova Gestão empossada em 13/04/2021, reenviaremos nossos questionamentos, atualizando, por exemplo, com a cobrança de dados numéricos de mortos e contaminados por COVID-19, membros da Comunidade Universitária.
 
Incluindo nosso posicionamento de retorno aos serviços presenciais somente com todos vacinados.
 
Executar serviços essenciais, sim! 
 
Morrer por isso, não! 
 
Precisamos de Atenção e proteção! 
 
Nesta data e todos os dias nossas vidas importam! 
 
Direção Colegiada do SINTUR-RJ

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